Marco Brandão e Jully Reis (UFF)
A transformação digital já não é mais opção e, para além de ser uma tendência, vem sendo assumida como uma necessidade. Muitas organizações têm virtualizado seus relacionamentos para a oferta de produtos e serviços e não diferente as instituições de memória social têm se ocupado em disponibilizar informações de seus acervos na internet, através da criação e desenvolvimento de bancos de dados digitais (BD). Tecnicamente, o desenvolvimento de um BD envolve quatro fases fundamentais: (1) a de análise de requisitos/objetivo do BD; (2) a de organização dos dados; (3) a de especificação e análise de relações das chaves primárias; e (4) a de normalização e padronização. Neste texto, objetiva-se descrever estas fases no contexto do projeto “Mapeamento das Coleções Etnográficas no Brasil”, uma iniciativa do Comitê de Patrimônio e Museus da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), que pretende mapear, coletar, sistematizar e difundir dados sobre acervos que contenham coleções etnográficas brasileiras em uma plataforma digital acessível ao público de maneira gratuita e facilitada.