O(S) MUSEU(S) EM TRANSFORMAÇÃO: Reflexão sobre os processos de colaboração com os povos indígenas no Museu Amazônico/UFAM

Lilian Débora Lima de Oliveira (Estudante de doutorado do Programa de Pós-graduação em Memória Social- PPGMS/UNIRIO)
limaldf@gmail.com

Adriana Russi Tavares de Mello (Professora do Programa de Pós-graduação em Memória Social-PPGMS/UNIRIO)
adri.russitm@gmail.com

O Museu Amazônico (MA) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) atua como instituição de apoio à pesquisa, ao ensino e à extensão em áreas fundamentais para o conhecimento da cultura dos povos indígenas, das comunidades tradicionais e da população em geral. A criação do MA remonta a 1975, contudo, ele só foi inaugurado em 1991. Sua sede está localizada no Centro Histórico de Manaus, Estado do Amazonas. Ao longo desses anos, o museu desenvolveu ações pontuais junto aos povos indígenas e tem o desafio de incentivar e favorecer cada vez mais essa participação, atendendo, principalmente, as demandas do movimento indígena dentro da própria universidade. Considerando a nova definição de museu aprovada em 2022 na Conferência Geral do Conselho Internacional dos Museus em Praga, que define o museu enquanto “instituição permanente, à serviço da sociedade, que pesquisa, coleciona, conserva, interpreta e expõe o patrimônio material e imaterial”, pretendemos compartilhar as experiências com povos indígenas no processo de comunicação museológica, especialmente nos últimos quatro anos, no MA. Para isso, apresentamos como ocorreu a participação indígena na curadoria das duas últimas exposições realizadas no Museu Amazônico: Makú tá Maruki- a arte Baré fazendo intercâmbio com o presente (2020) e Memórias dos filhos do Guaraná (2023). Este trabalho é fruto de reflexões advindas de pesquisa de Doutoramento e de experiência profissional em que as autoras estão envolvidas.

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